sábado, 4 de abril de 2015

O amor de Deus: uma história com final feliz!


Falar do amor de Deus é falar da história do homem. Desde a eternidade, quando Deus decidiu criar um ser para com ele relacionar-se, teve início uma história de amor que tem atravessado o tempo e inúmeras gerações, em direção à posteridade.

Ele criou o homem com Suas mãos, como um escultor que faz uma obra de arte. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésios 2:10, diz: "Porque somos criação de Deus...". A palavra grega utilizada como criação foi "poíema", que significa "uma obra de arte" ou um "poema" (essa palavra grega deu origem à palavra "poema" em português). Esse poema divino era uma história que começava a ser escrita. E continua até hoje.

E, quando essa obra de arte ficou pronta, Deus fez algo ainda mais maravilhoso. Ele deu algo de Si a ela: soprou em suas narinas. Nesse momento a obra de arte deixou de ser uma escultura, um boneco, para ser o homem – um ser criado à imagem e semelhança de Deus, não na aparência física, mas na essência, no Seu caráter, na Sua vida, na capacidade de raciocinar, expressar emoções e agir voluntariamente. A capacidade de relacionar-se com Deus.

O homem recebeu uma porção de Deus em si, por isso, há algo do Sagrado em nós. Nós não fomos feitos para a morte. Fomos criados para vivermos em comunhão plena com Deus.

Ele criou o homem dando-lhe poder e autoridade para realizar escolhas, para que esse relacionamento fosse pautado por vontade própria e não por imposição. Mas, o homem decidiu seguir o seu próprio caminho, voltar suas escolhas aos seus interesses. Assim, ele quebrou a comunhão com Deus, saiu de Seu senhorio, ficando à mercê do senhorio de um deus que o subjugou, que o escravizou e o condenou a toda forma de morte – moral, ética, relacional, física, emocional e espiritual.

Então, Deus, em Sua misericórdia e amor, disponibilizou um caminho de volta à vida, através de Jesus Cristo. Foi necessário um resgate, um preço a ser pago. Somente Um que não estava preso à morte e à condenação poderia saldar a dívida contraída pelo pecado.

Por isso, Jesus voluntariamente se entregou, assumindo essa dívida por nós. Paulo referiu-se a isso como uma nota promissória que foi paga e exposta publicamente para que todos soubessem que nenhuma acusação ou dívida poderia mais ser cobrada. Ele pagou com Sua vida para que nós pudessemos ter vida, e fez isso por amor.

Assim, nossa comunhão com o Pai foi restaurada, a imagem e semelhança restituída, recebemos uma nova humanidade em Cristo baseada nesse amor.

O profeta Isaías registrou sobre Jesus: "Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas, ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados." (Is 53:4,5)

E a história não para aí. A morte não pôde retê-Lo, pois não havia do que ser acusado. Ele venceu a morte e voltou à vida! A vitória foi tão maravilhosa e completa que Ele expôs o inimigo e a morte à vergonha pela derrota, como faziam os exércitos vencedores ao entrarem com pompa e glória pelas portas da cidade, trazendo o inimigo despido e acorrentado.

Jesus Cristo foi elevado ao céu, recebeu glória, é digno de receber honra e poder, está ao lado do Pai e logo voltará para buscar sua igreja e com ela reinar. Todo o joelho se dobrará diante dEle, dizendo: Jesus Cristo é Senhor! Com Ele viveremos, pra sempre.

Uma história real escrita no nosso dia-a-dia, em meio às nossas lutas. Uma história de amor eterno, com final feliz!